Implementação de inovações curriculares em matemática e embates com concepções, crenças e saberes de professores: breve retrospectiva histórica de um problema a ser enfrentado
Resumo
No presente artigo analisamos a trajetória histórica de reformas curriculares no Brasil, para a etapa correspondente à Educação Fundamental (que atende a alunos de 6 a 14 e é de caráter obrigatório), buscando resgatar avanços e dificuldades enfrentadas no processo de implementação de inovações na sala de aula. Apresentamos reflexões a respeito da desarticulação entre formação de professores e processos de mudança, inovação e desenvolvimento curricular, que sempre caracterizou as ações das políticas públicas em nosso país. Por não levar em conta as concepções, crenças, conhecimentos e atitudes de um dos principais protagonistas da implementação, o professor, as concepções norteadoras das propostas, via de regra, passaram a fazer parte do discurso pedagógico sem, no entanto, penetrar na raiz das questões que se procurava enfrentar. A produção de pesquisas na área de formação de professores, que se expandiu e aprofundou a partir dos anos 80, fornece pistas importantes para a compreender e buscar encontrar soluções, de modo que o processo de inovação curricular promova uma educação matemática dos alunos, com a qualidade desejada. Mas na prática, os problemas permanecem e demandam respostas urgentes.
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Direitos de Autor (c) 2007 Célia Maria Carolino Pires
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