Educação Matemática STEAM: Concebendo sentidos aos Números Inteiros no meio digital

Samuel Fraga da Silva; Maurício Rosa

Samuel Fraga da Silva Colégio Marista Graças, Viamão - Colégio Farroupilha, Porto Alegre https://orcid.org/0000-0002-3161-7359
Maurício Rosa Faculdade de Educação, Departamento de Ensino e Currículo e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). https://orcid.org/0000-0001-9682-4343

Palavras-chave: Educação Matemática, STEAM, Interdisciplinar, Ensino Fundamental

Resumo

Esta pesquisa de caráter qualitativo buscou identificar quais os sentidos que os Números Inteiros recebem por estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental (12-13 anos) em uma aula na perspectiva STEAM, por meio de atividades de caráter exploratório no software Windy em uma abordagem colaborativa. Foi possível constatar que os Números Inteiros ganham sentido na educação STEAM ao conceber que o papel das Tecnologias Digitais as apresenta como partícipes da constituição do conhecimento matemático, tornando-as meios de revelação nos processos de ensino e de aprendizagem de matemática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Samuel Fraga da Silva, Colégio Marista Graças, Viamão - Colégio Farroupilha, Porto Alegre

Licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2021). Atualmente é professor de Matemática do Colégio Marista Graças, em Viamão, e Colégio Farroupilha, atuando no laboratório de Matemática, em Porto Alegre (RS).

Maurício Rosa, Faculdade de Educação, Departamento de Ensino e Currículo e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Graduação em Matemática Licenciatura Plena pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - Canoas (2001). Mestrado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- Unesp - Rio Claro (2004). Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp - Rio Claro (2008).

Referências

Arcoverde, R. D. L. (2007). Prática de letramento no ambiente digital. Revista Língua Escrita, (2). Bianchini, E. Matemática: 6a série. São Paulo: Moderna, 1991.

Bacich, L.,& Holanda, L. (2020). STEAM em sala de aula: a aprendizagem baseada em projetos integrando conhecimentos na educação básica. Ed. Penso.

Birt, J., & Cowling, M. (2017). Toward future'mixed reality'learning spaces for STEAM education. International Journal of Innovation in Science and Mathematics Education, 25(4).

Bogdan, R. C. & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto.

Bybee, R. W. (2010). What is STEM education? Science, 329(5995), 996-996.

Bulla, F. D., & Rosa, M. (2017). O Design de Tarefas-Matemáticas-com-Realidade-Aumentada: uma autorreflexão sobre o processo. Acta Scientiae, 19(2).

Capobianco, L. (2010). Comunicação e literacia digital na internet: estudo etnográfico e análise exploratória de dados do Programa de Inclusão Digital AcessaSP-ONLINE [Tese de Doutorado], Universidade de São Paulo).

Castro-Alonso, J., Ayres, P. & Paas, F. (2015). The Potential of Embodied Cognition to Improve STEAM Instructional Dynamic Visualizations. In: Ge, X., Ifenthaler, D., Spector, J. (eds) Emerging Technologies for STEAM Education. Educational Communications and Technology: Issues and Innovations. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-02573-5_7

Cavalheiro, M. (2020). A arte e sua potencialidade na abordagem STEAM.

Costa, M. M. A. F. F. da. (2020). Social STEAM Maker, do digital ao barro: tecnologia social, integrativa e prática para o ensino médio.185f. Tese (Educação, Arte e História da Cultura) -Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.

Friske, A. L., & Rosa, M. (2019). Formação com Professores por meio da Construção de Atividades-Matemáticas-com-Memes. Simpósio+ Exposição MUSEUdeMEMES: a política dos memes e os memes da política, 1(2019), 233-247.

Friske, A., & Rosa, M. (2021a). Memes, Matemática e formação com professores/professoras: uma perspectiva sociopolítica. Revista de Educação Matemática, (18), 14.

Friske, A. L., & Rosa, M. (2021b). Cybereducación: discutir el habitus de los professores en un contexto de producción de actividades-matematicas-con-memes. Paradigma (Maracay). Vol. 42, n. 2 (dez. 2021), p. 206-225.

Japiassu, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Imago Editora, 1976.

Lavicza, Z., Fenyvesi, K., Lieban, D., Park, H., Hohenwarter, M., Mantecon, J. D., & Prodromou, T. (2018). Mathematics learning through Arts, Technology and Robotics: multi-and transdiscpilinary STEAM approaches. In East Asia Regional Conference on Mathematics Education. National Taiwan Normal University.

Kang, N. (2019). A review of the effect of integrated STEM or STEAM (science, technology, engineering, arts, and mathematics) education in South Korea, Asia-Pacific Science Education, 5(1), 1-22. doi: https://doi.org/10.1186/s41029-019-0034-y

Mussato, S., & Rosa, M. (2019). Cyberformação e o design de atividades-matemáticas: cultura, contextos e horizontes que se desvelam. Revista Eletrônica de Educação Matemática. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2019. Vol. 14, n. 1 (2019) p. 1-20.

Prensky, M. (2001). Nativos digitais, imigrantes digitais. On the horizon, 9(5), 1-6.

Rosa, M. (2008). A Construção de identidades online por meio do Role Playing Game: relações com o ensino e aprendizagem de matemática em curso à distância. Disponível em <http://www.rc.unesp.br/gpimem/downloads/teses/rosa%20m%20doutadodo.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2021.

Rosa, M. (2018). Tessituras teórico-metodológicas em uma perspectiva investigativa na Educação Matemática: da construção da concepção de Cyberformação com professores de matemática a futuros horizontes. Abordagens teóricas e metodológicas nas pesquisas em Educação Matemática. Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática.

Rosa, M. (2022). Cyberformação com professories de matemática: a compreensão da héxis política à pedagogia queer. In.: A. C. Esquincalha (ed.). Estudos de Género e Sexualidades em Educação Matemática: tensionamentos e possibilidades. Brasília: SBEM. Ebook. Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/publicacoes/colecao-sbem>. Acesso em 20 ago. 2022.

Rosa, M., Bairral, M., Gitirana, V. & Borba, M. (2018). Digital Technologies and Mathematics Education: Interlocutions and Contributions Based on Research Developed in Brazil. In: Ribeiro, A., Healy, L., Borba, R., Fernandes, S. (eds) Mathematics Education in Brazil . Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-93455-6_7

Rosa, M., & Bicudo, M. A. V. (2018). Focando a constituição do conhecimento matemático que se dá no trabalho pedagógico que desenvolve atividades com tecnologias digitais. Ser professor com tecnologias: sentidos e significados. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 13-44.

Rosa, M. & Caldeira, J. P. S. (2018). Conexões Matemáticas entre Professores em Cyberformação Mobile: como se mostram? Bolema: Boletim de Educação Matemática [online], 32 (62), pp. 1068-1091. <https://doi.org/10.1590/1980-4415v32n62al6>

Rosa, M., & Mussato, S. (2015). Atividade-matemática-com-Tecnologias-Digitais-e-contextos-culturais: investigando o design como processo de Cyberformação com professores de matemática. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 8(4).

Rosa, M., Pinheiro, R. P. (2020). Cybereducation with Mathematics Teachers: Working with Virtual Reality in Mathematics Activities. In: Viggiani Bicudo, M. (eds) Constitution and Production of Mathematics in the Cyberspace. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-42242-4_8

Silva, S. F. (2021). Educação matemática e abordagem STEAM: números inteiros e a busca por sentidos. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de Matemática.

Schuster, P. E. S., & Rosa, M. (2021). Realidade aumentada e a cyberformação de uma professora de matemática: pontos críticos de funções de duas variáveis. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática. São Paulo, SP. 14 (2), pp. 130-141.

Souza, M. F. D., & Rosa, M. (2021). Cyberformação, produtos cinematográficos e produção de aulas de matemática: em busca de uma educação matemática libertadora. Educação Matemática em Revista, 27(71), 72-95.

Taljaard, J. (2016). A review of multi-sensory technologies in a science, technology, engineering, arts and mathematics (STEAM) classroom. Journal of learning Design, 9(2), 46-55.