Concepções e práticas de avaliação de professoras de um curso de Licenciatura em Matemática

  • Ademilson Marcos Tonin
  • Helena Noronha Cury
Palavras-chave: Avaliação, Concepções de professores, Curso de formação de professores de Matemática

Resumo

Este artigo relata parte de uma pesquisa de caráter qualitativo desenvolvida com o objetivo geral de analisar as concepções de avaliação da aprendizagem dos professores de um curso de Licenciatura em Matemática de uma Instituição de Ensino Superior do Brasil, bem como suas práticas avaliativas. Como instrumentos de pesquisa foram utilizados questionários e entrevistas. Conclui-se que as docentes do curso oscilam entre concepções tradicionais e críticas sobre avaliação, empregam vários instrumentos para avaliar e buscam trabalhar com os erros cometidos pelos alunos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Ademilson Marcos Tonin

Licenciado em Matemática pelo Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS, Brasil, Especialista em Metodologia do Ensino de Matemática e Física pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER) e Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pelo Centro Universitário Franciscano. É Técnico em Assuntos Educacionais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Veranópolis. Seus interesses de pesquisa centram-se em formação de professores e avaliação da aprendizagem.

Helena Noronha Cury

Licenciada e Bacharel em Matemática, Mestre e Doutora em Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática do Centro Universitário Franciscano, Santa Maria, RS, Brasil. Seus interesses de pesquisa centram-se na formação de professores e na análise de erros.

Referências

Bardin, L. (1979). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Basniak, M. I. (2012). Avaliação em matemática: algumas reflexões a partir de estudo realizado no curso de licenciatura em matemática. Em Teia – Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, 3 (2), 1-16. Recuperado em 25 ago. 2015 de http://www.gente.eti.br/revistas/index.php/emteia/article/view/73.

Borasi, R. (1996). Reconceiving mathematics instruction: a focus on errors. Norwood, NJ: Ablex.

Buriasco, R. L. C. de. (1999). Avaliação em Matemática: um estudo das respostas de alunos e professores. Tese de Doutorado em Educação não publicada, Universidade Estadual Paulista, Marília, Brasil.

Buriasco, R. L. C. de. (2004). Do rendimento para a aprendizagem: uma perspectiva para a avaliação. Anais do Encontro Nacional de Educação Matemática, 8., 2004, Recife.

Buriasco, R. L. C., Ferreira, P. E. A. & Ciani, A. B. (2009). Avaliação como Prática de Investigação (alguns apontamentos). Bolema, (33), 69-96. Recuperado em 28 ago. 2015 de http://www2.rc.unesp.br/bolema/?q=node/227

Darsie, M. M. P. (1998). A reflexão distanciada na construção dos conhecimentos profissionais do professor em curso de formação inicial. Tese de Doutorado em Educação não publicada, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Fischer, M. T. C. (2008). Os formadores de professores de Matemática e suas práticas avaliativas. In: M. T. C. Soares et al. (Orgs.), Avaliação em Matemática: história e perspectivas atuais (pp. 75-100). Campinas: Papirus.

Gitirana, V. (2003). Planejamento e avaliação em Matemática. In: J. F. Silva, J. Hoffmann & M. T. Estebán (Orgs.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 2. ed. (pp. 59-68). Porto Alegre: Mediação.

Hoffmann, J. (2005). Avaliação: mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 35. ed. Porto Alegre: Mediação.

Hoffmann, J. (2014). Avaliação Mediadora: uma prática em construção da préescola à universidade. 33. ed. Porto Alegre: Mediação.

Libâneo, J. C. (1985). Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 2. ed. São Paulo: Loyola.

Luckesi, C. C. (2006). Avaliação da Aprendizagem Escolar. 18. ed. São Paulo: Cortez.

Méndez, J. M. A. (2001). Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed.

Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Santos, L. (2002). Auto-avaliação regulada: porquê, o quê e como? In: P. Abrantes & F. Araújo (Coord.). Avaliação das aprendizagens: das concepções às práticas. (pp. 75-84). Lisboa: Ministério da Educação.

Semana, S & Santos, L. (2008). A Avaliação e o Raciocínio Matemático. Educação e Matemática, (100), 51-60.

Trevisan, A. L. & Mendes, M. T. (2015). Avaliação da Aprendizagem Matemática. Educação Matemática em Revista, (45), 48-55. Recuperado em 25 ago. 2015 de http://www.sbembrasil.org.br/revista/index.php/emr/issue/view/56/s howToc

Publicado
2018-04-30
Como Citar
Tonin, A. M., & Noronha Cury, H. (2018). Concepções e práticas de avaliação de professoras de um curso de Licenciatura em Matemática. UNIÓN - REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA, 14(52). Obtido de https://union.fespm.es/index.php/UNION/article/view/339
Secção
Artículos
##plugins.generic.dates.received## 2021-08-23
##plugins.generic.dates.published## 2018-04-30