Neurociências Cognitivas na Formação de Professores de Matemática

Palavras-chave: formação de professores, matemática, neurociências cognitivas

Resumo

Este trabalho tem por objetivo principal apresentar indicações sobre a inclusão de temas a respeito de Neurociências Cognitivas na formação de professores. Ele é fruto de uma investigação qualitativa teórica realizada em artigos e livros datados no período de 2006 a 2021. Os resultados apontam para uma necessidade de incluir nos currículos de formações, temas relacionados ao funcionamento cerebral no ato de aprender matemática, como as emoções, a ansiedade, o dom, a cultura, a plasticidade cerebral dentre outras. São necessárias mais pesquisas colaborativas entre essas áreas para consolidar o diálogo entre as neurociências cognitivas e a educação, e consequentemente, obter mais entendimento sobre o ensino e a aprendizagem escolar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Karly Alvarenga, Universidade Federal de Goiás

Profesora doctora del Instituto de Matemática e Estatística (IME) en la Universidade Federal de Goiás (UFG - Brasil). Trabaja en el Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (UFG) y en el Programa de Pós-Graduação PROFMAT. Goiás. Goiânia. Brasil. karly@ufg.br. orcid.org/0000-0001-7670-8548

Antonio Domingos, Universidade Nova de Lisboa

Profesor doctor del Departamento de Ciéncias Sociais Aplicadas y cordinador del Programa Doutoral em Educação  y del Grupo de Educação Matemática en la Universidade Nova de Lisboa. Portugal. amdd@fct.unl.pt. orcid.org/0000-0002-5362-5691

Diana Cabrera Zuñiga, British Public Colleges

Es mestre en Educación. Lecturer of Mathematics at British Public Colleges. Bristol. Inglaterra. dianacabreraz@yahoo.co.uk. orcid.org/0000-0002-0079-3253

Referências

Alvarenga K. B. (2020). Neurociência cognitiva e matemática. En Pina R. & Dörr R. (Eds). Cenários de Pesquisa em Educação Matemática. Paco Editorial.

Alvarenga K. B. & Domingos, A. (2021). Conexões Entre Neuroeducação e Formação de Professores. Revista Internacional em Formação de Professores. (en evaluación).

Alvarenga K. (2021). Maneiras de Avançar o Pensamento Matemático na Educação Básica com Respaldo das Neurociências. En A Educação Matemática na Escola: Pesquisas e Práticas Goianas [E-book]. (Org.) Faria, E.C.; Gonçalves Júnior M.A. & Moraes, M. G. Cegraf UFG, 183 p.

Amalric M. & Dehaene S. (2016). Origins of the brain networks for advanced mathematics in expert mathematicians. PNAS. 113(18), 4909–4917.

Ansari, D, Coch D. & De Smedt B. (2011). Connecting Education and Cognitive Neuroscience: Where will the journey take us? Educational Philosophy and Theory, 43,1-2.

Anderson J.R; Lee H. S. B. & Fincham J.M. (2014). Discovering the structure of mathematical problem solving. NeuroImage. 97,163–177.

Anónimo (2009). Las Neuronas. http://www.icarito.cl/2009/12/60-6926-9-las-neuronas.shtml/.

Boaler J. (2018) Mentalidades Matemáticas: Estimulando o Potencial dos Estudantes por Meio da Matemática Criativa, das Mensagens Inspiradoras e do Ensino Inovador. Penso.

Chen, C., Wu, T. & Cheng, M. (2006). Prospective demonstration of brain plasticity after intensive abacus-based mental calculation training: An fMRI study. Nuclear Inst & Methods in Physics Research A, 569(2), 567- 571. http://dx.doi.org/10.1016/j.nima.2006.08.101

De Smedt B., Ansari D., Grabner H., Hannula-Sormunen M., Schneider M. & Verschaffel L. (2011) Cognitive neuroscience meets mathematics education: It takes two to Tango. Educational Research Review, 6, 232–237.

De Smedt B. & Verschaffel L. (2010). Traveling down the road: from cognitive neuroscience to mathematics education … and back. ZDM Mathematics Education, 42,649–654.

Delgado, C. (2017). El nuevo cerebro humano: criticas, reflexiones y nuevos descubrimientos. Grupo Z.

Feiler J. B. & Stabio M. E. (2018). Three pillars of educational neuroscience from three decades of literature. Trends in Neuroscience and Education,13, 17-25.

Grabner R. & Ansari D. (2010) Promises and potential pitfalls of a ‘cognitive neuroscience of mathematics learning’. ZDM Mathematics Education, 42, 655–660

Goswami U. (2008). Principles of Learning, Implications for Teaching: A Cognitive Neuroscience Perspective. Journal of Philosophy of Education, 42, 3-4,

Gomes, A. R. & Colombo Junior P. D. (2018). Diálogos necessários: neurociência, emoções e a formação inicial de professores. Revista Iberoamericana de Educación ,78 (1).

Hammes de Carvalho F. H. (2011). Neurociências e Educação: Uma Articulação Necessária na Formação Docente. Trab. Educ. Saúde, 8 (3), 537-550.

Jensen E. (2002). O Cérebro, a bioquímica e as aprendizagens. Trad. Joana Pinto. Portugal: Asa Editores.

Kelly, C (2017). The Brain Studies Boom: Using Neuroscience in ESL/EFL Teacher Training. Innovative Practices in Language Teacher Education: Spanning the Spectrum from Intra- to Interpersonal Professional. Development (Springer).79-102.

Kucian K., Mccaskey U., Tuura R. O. & Von Aster M. (2018) Neurostructural correlate of math anxiety in the brain of children. Translational Psychiatry,8, 273-282.

Leikin, M.; Waisman, I.; Shaul, S.& Leikin, R. (2014) Brain Activity Associated with Translation from a Visual to a Symbolic Representation in Algebra and Geometry. Journal of Integrative Neuroscience, 13(1),35-59.

Lent, R. (2019). O Cérebro Aprendiz: neuroplasticidade e educação. Atheneu.

Magrini, M. Cérebro. Manual do Utilizador. Desassossego, 2019.

Mo J. H., Yu Z. S. & Wei L.Y. (2018). Research on Mathematical Education and Teaching Design. Educational Sciences: Theory & Practice Based on Brain Science. 18(5), 1432-1439.

Nóvoa A. (2009). Educação 2021: Para uma história do futuro. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/670.

Nouri A. & Mehrmohammadi M. (2012). Defining the Boundaries for Neuroeducation as a Field of Study. Educational Research Journal. 27(1,2), 2-23.

Nouri A. (2017).The Neuro-cultural bases of learning and development: Towards a culturally responsive education. Journal of Curriculum Studies,11 (43), 1-20.

Obersteiner A., Dresler T., Reiss K., Vogel, A. C. M, Pekrun R. & Fallgatter A. J. (2010). Bringing brain imaging to the school to assess arithmetic problem solving: chances and limitations in combining educational and neuroscientific research. ZDM Mathematics Education. 42, 541–554.

Pizyblski L. M.; Santos Junior G. & Pinheiro N. A. M. (2009) Relações entre o Ensino da Matemática e a Neurociência. In Atas do I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. Paraná.

Quinn F. (2010). Cognitive Neuroscience and Mathematics Education. https://pdfs.semanticscholar.org/1150/997b6518793d64a92859973e07c1cab4da39.pdf

Radford L. & André M. (2009). Cerebro, Cognición y Matemáticas. Relime, 12(2), 215-250.

Rato J. R. & Caldas A. C. (2010) Neurociências e educação: Realidade ou ficção? Atas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia. Universidade do Minho. Portugal.

Publicado
2022-08-25
Como Citar
Alvarenga, K., Domingos, A., & Cabrera Zuñiga, D. (2022). Neurociências Cognitivas na Formação de Professores de Matemática. UNIÓN - REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA, 18(65). Obtido de https://union.fespm.es/index.php/UNION/article/view/460
##plugins.generic.dates.received## 2021-11-18
##plugins.generic.dates.accepted## 2022-04-07
##plugins.generic.dates.published## 2022-08-25